2007 Sob as lentes

No final do ano, começam as premiações do mercado cinematográfico – e nenhuma delas é tão importante, nenhuma é tão relevante, nenhuma é um termômetro tão preciso do Oscar quanto o post do Cataclisma14 com os melhores filmes da temporada.

(se a sua película favorita não saiu na lista, é porque eu provavelmente me esqueci. Ah, e tem alguns filmes de 2006 que eu só vi esse ano)

Decepção do Ano: 300 (300, Zack Snyder), seu exército de clichês róliúdianos e seu videoclipe de metal que dura cerca de duas horas.

Destaques do Ano:
Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, Clint Eastwood)
O Segredo de Berlim (The Good German, Steven Soderbergh)
O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias (idem, Cao Hamburguer)
Caché (idem, Michael Haneke)
Os Simpsons – O Filme (The Simpsons Movie, David Silverman)
Duro de Matar 4.0 (Live Free or Die Hard, Len Wiseman)
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean: At World’s End, Gore Verbinski)
13 Homens e Um Novo Segredo (Ocean’s Thirteen, Steven Soderbergh)
Ratatouille (idem, Brad Bird)
Harry Potter e a Ordem de Fênix (Harry Potter and the Order of the Phoenix, David Yates)
O Sobrevivente (Rescue Dawn, Werner Herzog)

Todos esses citados merecem, pelo menos, ser conferidos. Já o Top 3 abaixo é obrigatório. São eles:

3° lugarO Labirinto do Fauno (El Labirinto del Fauno, Guilhermo del Toro)

Tá, esse foi lançado em 2006, até concorreu ao Oscar. Mas como ficou pouco tempo em cartaz aqui em Porto Alegre, pude conferir apenas esse ano. Uma história linda e triste, constatando que no mundo cruel em que vivemos, a fantasia é apenas um sonho: a realidade consegue esmagar qualquer escapismo.

2° lugarTropa de Elite (idem, José Padilha)

Poucos filmes conseguem reunir questionamentos, reflexão e espetáculo de forma divertida. Pois a película de José Padilha tem tudo isso, aliada a elementos cinematográficos em perfeita harmonia (iluminação, direção de arte, fotografia, etc…). Privilegiado pela polêmica em torno de seu “vazamento” na www, Tropa de Elite trouxe uma à tona uma discussão pertinente sobre a violência enquanto “solução” para o problema da… violência.

1° lugar Zodíaco (Zodiac, David Fincher)

O roteiro absolutamente brilhante de Zodíaco (que só não vai ganhar o Oscar porque não há justiça no mundo) é só o ponto de partida: tudo no filme, desde as atuações, até as subtramas e a direção sóbria de Fincher, passando pelas excepcionais reconstituições de época, é trabalhado com uma coesão admirável. Aliás, uma película recheada de informação e que, mesmo assim, consegue envolver o espectador na história (ao ponto de o cara ficar raciocinando em cima das pistas que aparecem na telona, tentando descobrir quem é o assassino), só merece elogios. Depois de Se7en e Clube da Luta, mais uma obra-prima dessa diretor. Eu tiro meu chapéu. David Fincher é foda.

Corram para as casas de aposta, e não digam que eu não dei as dicas. Um 2008 com muitos filmes bons pra todos.

Na Veia

Sonhei que Tom Cruise morria de forma cruel no início de Top Gun (uma picada de aranha; não lembro se era radioativa), sendo substituído no cargo por Chalie Sheen – o que é curioso, visto que Sheen participou da sátira Top Gang (do primeiro e do segundo, ambos geniais).

Enquanto Ed Harris tentava deixar o buffet pronto antes do por-do-sol, um amalucado Leslie Nielsen, no aeroporto, revistava com um espanador qualquer passageiro remotamente muçulmano. Shyamalan não gostou muito da história e, ao perguntar como escolhiam quem seria revistado, recebeu do eterno Frank Drebin um inspirado “através do meu Sexto Sentido“.

Acho que ando assistindo filmes demais. O pior, entretanto, é que apenas celebridades masculinas resolveram aparecer: Scarlett Johansson que é bom, nem em sonho.

So this is Christmas

Tem a história desse Cara, cuja família viajou pra passar o Natal em uma praia quente e cheia de pessoas sem paciência para tirar férias. Por questões de trabalho, o sujeito não pôde viajar como havia planejado – e se ficar sozinho já é ruim, ficar sozinho nas festas de fim de ano é mais deprimente do que ligar o rádio esperando ouvir música boa.

Mas enquanto todo mundo pendurava o espírito natalino nas árvores, colocava ele em sacolas de marca para dar de presente ou utilizava como apelo de venda, o Cara encontrou a solução: a festa de uma amiga de sua irmã. Tudo bem, a única coisa que ele conhecia a respeito do evento era que, de acordo com as Leis da Probabilidade, novas definições de “chatice” seriam criadas lá. No entanto, até mesmo o tédio é mais interessante do que a tristeza de assistir os especiais de final de ano na TV.

Decidiu arriscar tudo e ir até a festa. Após uma hora de celebração, a anfitriã anunciou o início do buffet. A passos rápidos, mas fingindo desinteresse, embora fosse a parte da festa que mais lhe interessasse, o público se dirigia para os pratos. O Cara foi com eles, esperando na fila até o momento em que, finalmente, poderia desfrutar da bela ceia que fora montada.

No entanto, enquanto cortava um pedaço de presunto, uma coisa lhe ocorreu: alguém havia dedicado tempo e esforço para montar esse prato. E fez um belo trabalho. E simplesmente deixou ali, para qualquer um que quisesse pegar. Alguém havia feito seu melhor, e estava colocando à disposição sem cobrar nada em troca, para um bando de pessoas que sequer conhecia.

O Cara raciocinou um pouco, e decidiu que isso estava soando muito como espírito natalino – o que era ridículo, pois tratava-se apenas de uma culinária. Como é que uma comida iria despertar uma sensação dessas? Não, ele pensou, algo está errado, e olhou em volta procurando uma pessoa que parecia sábia, um cartaz com frases de Natal, uma citação de algum filósofo… Qualquer coisa que pudesse lhe despertar esse espasmo de solidariedade, altruísmo e boas ações de forma plausível.

Em vão. Era uma festa de Natal como todas as outras, com convenções sociais demais e preocupações solidárias de menos. Foi só o presunto, mesmo. O Cara não pode deixar de soltar um sorriso ao perceber que todos aqueles comerciais de televisão e livros de auto-ajuda poderiam estar certos, pois as pequenas coisas da vida realmente fazem a diferença – afinal, em uma festa vazia de significado, uma simples receita o lembrou de tudo que ninguém deveria esquecer.

Seus pensamentos foram interrompidos por um sujeito gordinho e afobado, que em um tom de voz agressivo mandou ele se apressar, pois tinha gente na fila, porra, e todos queriam se servir. O Cara olhou pra ele um tanto surpreendido. Mas, com calma e sorrindo, cortou uma fatia de presunto, largou educadamente no prato do gordinho e desejou um Feliz Natal.

Após ouvir a resposta, um solene “eu quero uma fatia maior, droga”, se dirigiu com certa expectativa aos pratos principais. A ceia estava apenas começando, e agora o Cara sentia-se com fome de Natal.

Um jogo muda tudo

Quando eu ainda trabalhava, eu passava dez horas dentro da agência. Somando-se a isso o tempo de ida e volta de ônibus, o total ficava em cerca de onze horas e meia/doze horas fora de casa – isso sem contar, claro, os dias que eu ia à academia.

Ainda assim, entre junho e julho de 2006, eu assisti 53 dos 64 jogos da Copa do Mundo (sendo que oito foram jogados simultaneamente, ou seja, na prática perdi apenas três partidas). Como? Eu assistia alguns no meu horário de almoço, outros eu gravava pra ver quando chegasse em casa… evitava olhar qualquer noticiário ou entrar em qualquer site de notícias pra poder desfrutar dos jogos sem saber o resultado. Pra poder torcer.

Não há explicação lógica para tal atitude. Eu poderia até falar aqui sobre a relevância social do futebol – e é idiotice dizer que isso não existe, uma vez que o esporte se tornou um negócio multibilionário, interferindo em diversos aspectos da sociedade -, mas não é isso. Poderia falar que, enquanto publicitário, preciso estar atento às questões em destaque na mídia, mas não é isso. Poderia até dizer que sou fã de esportes em geral, mas não é isso.

A grande verdade é que não escolhemos por quem vamos nos apaixonar. Simplesmente acontece. Da mesma forma, desde pequeno fui fisgado de forma irrecuperável por uma bola de futebol. Por que é simples: em dois tempos de quarenta e cinco minutos, tudo que um time precisa é fazer a pelota atravessar uma linha. E é dessa simplicidade que se originam as obras de arte com passes harmoniosos, jogadas que são uma pintura, gols cinematográficos. É dessa simplicidade que se originam as estratégias romanas, a força de vontade espartana, as decisões em milésimos de segundo que mudarão vidas. É dessa simplicidade que se originam heróis, craques, gênios, lendas.

É dessa simplicidade que vem aquele arrepio na espinha, que sobe até os olhos encherem de lágrimas, libertados por um grito de alívio que almeja alcançar o infinito.

Por isso, toda vez que vou tentar definir o que é o futebol, e o quanto ele significa, eu acabo falhando. Não por falta de capacidade, mas porque, no final das contas, é o futebol que me define.

Com vocês, a paixão:

Casualidades – Parte 1

Carlos viu apenas um borrão branco antes de pisar no freio. Teve tempo para girar o volante e torcer pelo melhor – uma surpresa para alguém que coloca o pessimismo acima de tudo. O carro virou, enquanto seu motorista estava preso no lento espaço de tempo que antecede o inevitável. E só então bateu.

As pessoas saíram do mercado ali perto para ver o que tinha acontecido. O cenário não era exatamente de tragédia – o choque fez muito mais barulho do que estrago -, mas foi o suficiente para fazer com que aquela gente toda tivesse algo a dizer quando chegasse em casa. Carlos abriu a porta e desceu cambaleando, mais afetado pela tensão do que pela batida em si. Apenas depois de passar alguns minutos recostado no veículo é que conseguiu se recompor e raciocinar, verificando se existia alguma dor forte em seu corpo, algum osso quebrado ou uma ferida fatal. Nada, a não ser um leve corte no pescoço feito pelo cinto de segurança, equipamento que mostrou não ser nem um pouco superestimado como ele pensava.

Caminhou em direção ao outro carro, que já estava rodeado de gente. Uma mulher estava sendo escorada para fora, com alguns cortes no rosto e caminhando com certa dificuldade, mas visivelmente consciente e bem. Carlos sentou-se no meio fio, tremendo ainda, e aceitou o copo de água que lhe ofereceram. As pessoas continuavam falando e perguntando sobre o acidente, mas ele mal ouvia as vozes: estava perdido em pensamentos, lembrando de todas as coisas ruins que aconteceram no último ano e agradecendo por ter saído ileso de um acidente – por um momento, imaginou que a batida seria a cereja do bolo em um ano que já estava particularmente ruim com o divórcio, a perda da custódia das crianças e a morte de sua mãe. De repente, tudo pareceu vir à tona, e ele se deu conta de que não havia realmente estado lá quando as coisas aconteceram, tudo que fez foi sobreviver aos fatos da melhor forma que conseguia, e muitas vezes isso incluía distanciar-se.

Lembrou de tudo isso e perdeu o fôlego, de tão forte que foi o golpe. A multidão já estava se dissipando quando uma mulher se aproximou, botou a mão em seu ombro e perguntou com um sorriso se ele estava bem mesmo. Carlos não resistiu e começou a chorar.

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Conto em seis partes, que vão ao ar todo sábado.

BFK

Bobby
3/5

Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez

Elenco:
Emilio Estevez (Tim Fallon)
Laurence Fishburne (Edward Robinson)
Anthony Hopkins (John Casey)
Helen Hunt (Samantha)
Lindsay Lohan (Diane)
William H. Macy (Paul Ebbers)
Martin Sheen (Jack)
Sharon Stone (Miriam Ebbers)

Não é a continuação do excelente JFK – A Pergunta Que Não Quer Calar, de Oliver Stone (sabem como é, não podemos duvidar de Hollywood, é sempre bom avisar).

Bobby mostra a história de diversas personagens que estavam no Ambassador Hotel, no dia 4 de Junho de 1968, esperando para ouvir o discurso do candidato à presidência – e também testemunhando o atentado que acabaria tirando a vida do então senador dois dias depois.

Desde o início, Robert F. Kennedy é mostrado como o salvador da pátria: ele quer acabar com a guerra, quer direitos iguais para todos, trata todo mundo com cortesia… O que não é um demérito, já que o objetivo é comover a platéia com a morte do senador, trazendo à tona questionamentos sobre os valores de um país que se vangloria mais de seu poderio bélico do que qualquer coisa.

É interessante, portanto, a idéia de expor a situação das outras pessoas que estavam no mesmo lugar naquele dia, seja através dos preparativos para o discurso, das opiniões que as personagens possuem ou até mesmo da imagem do senador na televisão, que eventualmente acaba surgindo nas diferentes subtramas (e sempre com discursos que evidenciam sua postura política de tolerância e paz).

Infelizmente o roteiro não aproveita bem o plot, acabando por utilizar-se de histórias que não acrescentam muito à trama: o marido casado que trai a mulher, o imigrante que é alvo de preconceito por parte do chefe, a mulher que se preocupa mais com sua aparência do que outra coisa… Não que haja algo errado com isso, mas como o tempo de projeção para cada uma delas é curto, não há espaço para que se desenvolvam além do convencional. O espectador, então, acaba se distanciando dessas subtramas, e cada uma delas acaba soando episódica demais, como se estivesse preenchendo espaço antes do ato final.

Por outro lado, Emilio Estevez confere um clima de apreensão à película, pois suas câmeras sempre em movimento criam uma atmosfera de que algo está para acontecer – e, de quebra, somos brindados com belos planos sequência em “passeios” pelos corredores do hotel. E se alguns cortes parecem desnecessários e o filtro noturno é mal utilizado em algumas cenas, o excelente elenco é bastante homogêneo, matendo atuações de alto nível ao longo do filme.

Com altos e baixos, Bobby acaba sendo um bom filme, mas nada memorável. Utilizando imagens de guerra e violência durante um discurso pacifista do Kennedy caçula, o diretor busca cativar o espectador e fazê-lo refletir sobre tais temas. No entanto, acaba perdendo uma chance de ouro: se colocasse cenas da guerra no Iraque, racismo nos dias de hoje e intolerância no século XXI, provaria que nada mudou, e que aquele belo discurso de Robert F. Kennedy, infelizmente, serve apenas para fechar um filme com uma mensagem bonita.

Infectados pelo Vírus do Orkut – grandes merdas

Se o cara explode uma bomba num avião sob alegação de monstrar o quanto o esquema de segurança do aeroporto é furado, então ele deve ser idolatrado? Explico:

O que aconteceu?

De ontem pra hoje rolou um vírus lá no Orkut. Bastante engenhoso, não precisava clicar nem nada, era só ver o scrap e ele entrava em ação: adicionava seu perfil à comunidade “Infectados pelo Vírus do Orkut” e disparava o mesmo scrap pra todos os seus amigos, numa reação em cadeia que travou o Orkut e bloqueou o perfil de várias pessoas. Em 30 minutos, essa comunidade foi de 0 a 390 mil membros (perfis atacados).

E quem fez isso?
Rodrigo Lacerda, do blog Ctrl+C. Ele descobriu como fazer, foi lá e fez. Pelo que entendi, o tal vírus não se instala no computador da pessoa – apenas usa a plataforma do Orkut como meio de propagação. Portanto, independe do navegador de internet ou sistema operacional para se propagar. Pois é, engenhoso. Rodrigo disse que a intenção não era se promover (nem hacker ele é), mas sim demonstrar o quanto o Orkut é vulnerável e se divertir com a merda que deu. Acredito no cara.

E o Orkut, o que fez?
Nos bastidores: passou a madrugada corrigindo a falha e apagando os scraps maliciosos. Hoje de manhã, aparentemente, tava tudo resolvido. Publicamente: até agora não se pronunciou, lá ninguém sabe, lá ninguém viu. Se eu fosse o Relações Públicas, assumiria a falha e ainda faria um convite para Rodrigo conhecer o escritório do Google em São Paulo; ele viria todo animado, faria várias fotos e nos acharia o máximo; as pessoas com perfil bloqueado também.

E eu com isso?
É neste ponto que eu queria chegar. Não aconteceu nada com meu perfil, só fui saber hoje através da repercursão na “blogosfera”: muita gente relatando o fato e uma enxurrada de comentários que vão desde “Rodrigo seu idiota travou meu Orkut vai pra PQP!” até “Rodrigo você é o novo rei da internet eu te amo parabéns!”.

Na minha honesta opinião, quem acha que o cara devia ir pra fogueira são pessoas que confiam na internet tanto quanto em suas mães e são incapazes de perceber que a rede é uma baita prostituta que todo mundo “usa” (em todos os sentidos), e que, portanto, devem tomar cuidado para não se apaixonar: uma hora ou outra (às 3 da manhã, por exemplo) o romance pode acabar e o coração do teu perfil será quebrado. Uma recomendação: desista de tentar fazer o Orkut sair desta vida – uma vez rede social, pra sempre rede social (diz um outro ditado). É isto – e apenas isto – que ele é.

Aqueles que idolatram o cara por sua “fantástica façanha”, todavia, são uns idiotas incapazes de perceber que o ato nem foi lá grande coisa. Tudo bem, por algumas horas ele importunou o Google e tirou do ar o site mais acessado no Brasil, ok, reconheço que deve haver mérito pra isso. Mas… e daí? Isto não tem a menor importância. Que vá desmantelar o crime organizado, que vá desvendar os mistérios do DNA humano, que vá estudar como galáxias se chocam com buracos negros (vocês viram isso?). Derrubar o Orkut pode ser divertido, mas é tão relevante pra humanidade quanto saber como foi o último show Sandy & Junior juntos (a mãe deles chorou, pobrezinha).

E além do mais, até onde eu me lembro invadir sites é crime.

Rápido como um Tuta!

O cara da NET chega aqui pra instalar o Virtua, puxa uns cabos, emenda outros, faz piadas com as palavras “cabo”, “buraco” e “vaselina”, e apenas oito horas depois já estou desfrutando de uma internet de alta velocidade.

Mais impressionante do que a rapidez, apenas a comunicação interna dentro da empresa: enquanto o sujeito estava aqui providenciando acesso à rede mundial de computadores, recebi uma ligação da empresa citada pedindo para “confirmar a instalação do Virtua para amanhã de manhã”.

E olha que eu moro na frente da NET. Literalmente atravessando a rua. Ou seja, estou pensando seriamente em pegar um fio, amarrar uma latinha em cada ponta e jogar um dos lados para o prédio deles, mais especificamente no setor do Departamento Técnico. Isso deve agilizar um eventual processo de manutenção.

Zero porcento!

DADOS DO ALUNO – Créditos Obtidos
Obrigatórios: 158
Eletivos: 44
Complementares: 11
Taxa de créditos ainda não integralizados: 0%

Zero porcento! Está concluída! Está quitada! De agora em diante, quando perguntarem o quanto falta pra terminar a faculdade, é isto que vou responder: zero porcento!
Que venha a colação, o grau de bacharel e principalmente um longo período de sossego, porque não tô afim de contrair outra dívida tão cedo!