The delicate sound of movies

A certa altura de Indiana Jones e a Última Cruzada, o arqueólogo e seu interesse romântico entram em uma câmara subterrânea, cheia de pedras, esqueletos e ratos (todo filme da série precisa de pelo menos uma cena onde a atriz alcance níveis supersônicos com seus gritos, e nada melhor pra isso do que pequenos roedores peludos). Como os adoráveis bichinhos praticamente não fazem barulho no set, o som deles foi adicionado na pós-produção – e fiquei relativamente surpreso ao descobrir que aquela barulheira esganiçada veio na verdade de… galinhas.

A parte de efeitos sonoros é uma das que normalmente não chamam muita atenção, e isso ocorre justamente quando ela é bem feita. No making of, entretanto, os sons se tornam uma das atrações mais legais, porque a coisa toda é macgyverzada: barulhos complexos são feitos através de associações completamente nonsense, como um reco-reco e uma caixa de cd, ou um skate e uma esponja, ou qualquer coisa assim. É mais ou menos o que o Radiohead faz, mas com um propósito.

Claro, tudo é passado para o computador e mixado, remixado, tratado, e existem também bibliotecas de sons que estão à disposição dos técnicos, só que é muito mais legal quando descobrimos que o barulho de cobras em um filme foi feito usando purê de queijo. Acho que existe aí um elemento atraente de “improviso”, uma quebra daquela idéia de trabalhar apenas com câmeras e aparelhos e computadores e as últimas novidades tecnológicas. E remete àqueles vídeos que o pessoal faz na época de colégio, quando uma bicicleta ergométrica é o cavalo e os sons de galopes são feitos com um cara batendo as mãos contra o peito.

Pra finalizar, eis aqui um ótimo exemplo de como efeitos sonoros bons fazem a diferença (não achei legendado). Divirtam-se:

Queijo suíço

Ontem de tarde eu precisava entrar em contato com a Claro, com a Polícia Federal e com a Multisom. Em poucos segundos de pesquisa na internet consegui todos os telefones que precisava, graças ao gigantesco contêiner de informações que temos à nossa disponibilidade hoje em dia.

Após duas horas e meia no telefone (a maior parte, Claro, ocupada pela empresa de “telefonia”), consegui apenas uma das muitas informações que buscava. O resto do tempo foi gasto sendo jogado de um lado para o outro, tal qual uma batata quente nas mãos das secretárias eletrônicas.

Ou seja, quanto mais informação (telefones e contato), mais tempo gasto ouvindo musiquinhas irritantes. Quanto mais tempo gasto ouvindo musiquinhas irritantes, menos informação.

Então chegamos à conclusão óbvia e que daria um ótimo about me do mundo caso ele tivesse Orkut: quanto mais informação, menos informação.

Eu adoro quarta-feira

Em alguns (tá bom, vários) posts aqui, deixei claro o meu desprezo pelo rumo que o futebol está tomando e como isso baixou o nível do esporte. No entanto, preciso dar o braço a torcer e reconhecer a quarta-feira passada como uma ode à tudo que nos empolga quando a bola está rolando.

Manchester United 1 (6) x (5) 1 Chelsea
Uma final tipicamente inglesa. Empate em 1 a 1. Chata? Longe disso. Tirando as duas pauladas na trave que o Chelsea meteu, e as duas chances claríssimas perdidas pelo Manchester, o jogo ainda teve briga, confusões, tapas, socos, agressões, chuva torrencial e quase todos aqueles elementos que tornam uma partida inesquecível.

Já nos pênaltis, o drama atingiu níveis estratosféricos. Cristiano Ronaldo, o craque, o provável melhor do mundo, o carrasco que marcou o único gol dos Red Devils na partida, botafogueou e mandou a cobrança nas mãos do tcheco Cech. Tudo se encaminhava para o primeiro título dos Blues. Mas eis que, em um deslize, o herói do time John Terry – que salvou a equipe ao impedir um gol de Giggs na prorrogação – acerta a trave. Enquanto ele chorava feito um dirigente carioca, o brasileiro gremista Anderson correu alucinadamente para a bola e soltou um canudo no meio do gol, acertando a cobrança e realizando a melhor comemoração da noite. Kalou e Giggs converteram na sequência, mas então veio Anelka com ar blasé e fez os torcedores do Chelsea comerem o pão (francês) que o diabo amassou, chutando a pelota de forma displicente. O goleirão Van der Sar defendeu com facilidade e o tricampeonato foi para a terra do Oasis.

Fluminense 3 x 1 São Paulo
Todo torcedor tem (ou pelo menos deveria ter) direito a, no mínimo, uma experiência de fé absoluta na vida. Aquele momento onde tudo ainda está na metade do caminho, nada é certo e alguns poucos segundos de indecisão possuem uma carga dramática do tamanho do universo. Aquele genial espaço de tempo entre a conformação e a comemoração com bebida em excesso e garotas mostrando os seios.

Não gosto do São Paulo. Não gosto do clube atravessar negociações e achar isso normal, não gosto de como superestimam o medíocre Rogério Ceni e, principalmente, não gosto da equipe paulista por ter permitido ao Inter ser campeão continental. Também não vou com a cara do Fluminense, mas o fato de jogar contra o São Paulo já tornou o tricolor carioca mais simpático, além de contar com o mestre absoluto do mundo, Renato Portaluppi, no comando.

Pois quando Thiago Neves cobrou o escanteio imediatamente identifiquei o momento de fé absoluta. Quarenta e sete do segundo tempo. A bola viajou em câmera lenta, enquanto os torcedores cariocas se angustiavam na agonia da incerteza. No momento em que Washington subiu e 70 mil pessoas inconscientemente repetiram seu movimento com a cabeça, estava decretada a classificação. Porque o destino também queria ver o Maracanã literalmente explodir.

As Aventuras do Homem-Clichê – 1

É um dia pacato em Tranquilópolis. O sol brilha como sempre, os parques estão lotados de famílias felizes e as cercas das casas tornam-se cada vez mais brancas. Ah, como é bom viver em um lugar assim, livre de preocupações. E olha quem caminha tranqüilo pela estrada, indo em direção à escola com sua lancheira. Como vão as coisas, pequeno Timmie? Nada melhor do que uma aula de manhã para estimular a cuca.

– Minha mãe sempre diz: quem começa o dia mais cedo não precisa trabalhar no fim de semana quando adulto!

É verdade, pequeno Timmie. É verdade. Afinal o que importa é apenas o que você acha de si mesmo. E educar as crianças de agora é criar um futuro melhor para este nosso mundinho azul. Aproveite então esta oportunidade de aprender e… cuidado, pequeno Timmie! É o Bucaneiro Virtual!

– Que tal um filme novo e que nem saiu no cinema ainda, garotinho? Tenho aqui preços que a chefia não encontra em nenhuma loja.

Essa não! O pequeno Timmie foi atraído pela conversa do Bucaneiro Virtual e está prestes a cometer um ato ilegal, pois se ele não roubaria uma bolsa, então não deveria roubar um filme! É terrível! Precisamos urgentemente de um super-herói que apareça no último segundo para salvar a moral da história.

– Mantenha seus produtos nefásticos longe do inocente Timmie, Bucaneiro Virtual!

É o Homem-Clichê! O defensor dos fracos, oprimidos, das minorias, do politicamente correto e dos roteiristas mediocres!

– Homem-Clichê! Eu tinha certeza que você apareceria, seu maldito.

– Onde o chamado da justiça é alto e claro, lá estou. Agora renda-se, vil vilão, pois meus previsíveis poderes irão colocá-lo onde você merece estar: atrás das grades.

Com o peito estufado e as mãos na cintura, o arauto da justiça rebate os ataques do maléfico Bucaneiro, mostrando que a força sempre supera a desordem. Vamos lá Homem-Clichê, o pequeno Timmie está contando com você! Traga a luz para a escuridão, dando a esta cidade um novo amanhecer. Derrote de vez o malfadado perturbador da ordem!

– Acabou, pequeno Timmie. Com meus poderes, derrotei de vez o Bucaneiro Virtual, que passará o resto da vida aprendendo como o crime não compensa. Vou inocentemente virar as costas para ele, pois o degenerado vilão já foi vencido, e…

Cuidado, Homem-Clichê, o Bucaneiro ainda está acordado! Essa não, com uma rajada de Torrent ele derrubou o paladino da verdade, que caiu desacordado no chão. Sebo nas canelas, pequeno Timmie, porque agora deu zica, e o insano vilão tem o controle da situação.

– Com o Homem-Clichê fora do caminho, nada poderá me deter!

O vilanesco antagonista tem razão, sem o Homem-Clichê a vaca foi pro brejo. Espere, o herói dos bons valores está se levantando, superando seus próprios limites. É inacreditável!

– Isso… mesmo. Não importa… quantas vezes eu caia… a Justiça corre nas minhas veias, e é por ela que eu sempre me levantarei, mesmo… mesmo que meu corpo não agüente mais..

Reergua-se das cinzas, cavaleiro da disciplina! Mostre ao malcriado ser do que é feita a ordem!

– Você vai se arrepender por ter violado os direitos autorais, Bucaneiro Virtual! Prepare-se para receber o meu ataque mais poderoso: MEIA-LUA PRA FRENTE + SOCO!

– Essa não, o ataque do Homem-Clichê está vindo quase na velocidade da luz, não terei tempo de.. aaaaaaarrrrrhhhggg!

Com o ímpeto que marca as grandes lendas da História, o defensor das virtudes ataca sem dó, eliminando de vez a ameaça do Bucaneiro Virtual. Tranquilópolis volta a ser um lugar calmo, habitado por pessoas de bem e com os valores necessárias para manter o bom andamento da comunidade. E você, pequeno Timmie, aprendeu alguma coisa com isso tudo?

– Com certeza: devemos fazer sempre a coisa certa, senão acabaremos tomando uma surra da justiça!

Hahaha, é isso mesmo, pequeno Timmie. É isso mesmo. E lembre-se sempre: o crime não compensa. A verdade é sempre o melhor e caminho. Até a próxima!

Eu, eu, eu…

…o São Paulo se fudeu.

Eu sei que é notícia atrasada, mas não podia deixar de comentar. O André ja havia dito que o Renato Gaúcho, sozinho, tinha mais culhões que todo o time do São Paulo. Pois a vitória de quarta-feira só veio a corroborar essa afirmação.

A possibilidade de apenas um lance, aos 46 minutos e meio do segundo tempo, inverter por completo a situação, é o que torna esse esporte o mais admirado no mundo todo. E o SPFC realmente ainda não aprendeu: vitória por 1×0, em casa, no jogo de ida, não pode ser considerado vitória.

Eu quero um chapéu!

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
5/5

Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koeppe

Elenco
Harrison Ford (Henry Jones Jr.)
Shia LaBeouf (Mutt)
Cate Blanchett (Irina Spalko)
John Hurt (Professor Oxley)

Indiana Jones corre atrás de um tesouro enquanto desfila tiradas engraçadas, seduz moçoilas, sobrevive a situações impossíveis e arrecada milhões de bilheteria mundo afora.

Um dia antes da estréia do filme, achei curioso a inexistência de uma campanha de marketing mais agressiva. Só então me dei conta: não precisava de uma. Dezenove anos de espera por um filme já criam expectativa suficiente.

E que filme. Spielberg e Lucas colocaram Indy no final dos anos 50, no meio da paranóia comunista, fazendo assim com que o arqueólogo seja prejudicado pelo seu próprio governo. O resultado é interessante, e não modifica muito a estrutura da série, que ainda mantém a aventura absoluta em primeiro plano – tanto é que com poucos minutos de projeção a correria já começa, enquanto Henry Jones Jr. toca o terror nos russos (sim, aqui os nazistas foram substituidos pelos inimigos da Guerra Fria).

Sem delongas, o filme já reune Indy e Mutt (bem interpretado pelo carismático Shia LaBeouf, que consegue passar intensidade quando necessário e tem um bom timing cômico), trazendo à película aquele “conflito” entre juventude e experiência, que provavelmente seria feito com o pai do protagonista se Sean Connery não tivesse recusado o papel (o que tornou necessária algumas mudanças emergenciais no roteiro). O importante é que a química entre os dois funciona, criando ali um núcleo familiar que dá força à atmosfera despojada e engraçada da produção, seja nos momentos tranquilos ou nas cenas de ação.

Aliás, é aí que Spielberg mostra o domínio impressionante que possui das câmeras: mantendo a ação sempre em foco, o diretor trabalha com planos mais longos, criando sequências de aventura que fazem Matrix parecer uma apresentação de dança infantil (não há como assistir à perseguição de jipes sem erguer os braços em comemoração). São uma demonstração incrível de coreografia, sincronia e enquadramento, atingindo um nível desumano de adrenalina. Da mesma forma, até as cenas onde nada explode e ninguem briga são desenvolvidas com estilo: o primeiro plano onde o Dr. Jones aparece, mostrando a silhueta dele pegando e vestindo o famoso chapéu, é de uma elegância digna no título de sir, e pode muito bem servir como assinatura de toda a série.

Claro, nada estaria completo sem o mal-humor cativante de Harrison Ford. Recriando com perfeição todos os trejeitos do arqueólogo (principalmente o franzir de sombrancelhas ao proferir, irritado, alguma tirada cômica), ele nos faz voltar no tempo e lembrar do herói da trilogia inicial – o que faz a diferença, pois já conhecemos aquela personagem. Indiana Jones faz parte do imaginário de quem assistiu aos primeiros filmes, e a interpretação de Ford traz à tona aquelas características que nos fizeram gostar tanto do sujeito. Rever nosso “velho amigo” na telona já é emocionante o suficiente para que o ator mereça todos os prêmios do gênero.

Mas nem tudo são flores, e determinadas passagens (e escolhas do roteiro) acabam incomodando bastante. O McGuffin que move a trama destoa bastante dos anteriores, mesmo fazendo certo sentido quando consideramos a década na qual a película ocorre. Uma sequência envolvendo cipós e outra envolvendo índios são completamente desnecessárias, e soam forçadas. As formigas gigantes convencem menos do que o Celso Roth. O professor interpretado por John Hurt não faz sentido nenhum, e expõe buracos grandes na história (por quê ele voltou? Como ele sabia qual era a chave se não havia conseguido da primeira vez?). A cena final, embora divertida, poderia ser eliminada sem problemas, o que facilitaria até em uma possível continuação (malditos “finais felizes”). Tudo isso, somado, acaba minando um pouco da empolgação que o filme se esforça tanto para construir.

Entretanto, o simples fato de fazer o espectador ouvir no cinema a [adjetivo a ser inventado] trilha composta por John Williams é o suficiente para dizer que valeu muito a pena. E a espera.

Mundo Cruel

Há males que vêm para bem – Barack Obama e Hu Jintao que o digam.

Câncer em boa hora

O senador Edward Kennedy, último irmão vivo do famoso ex-presidente assassinado John F. Kennedy, foi diagnosticado ontem com um câncer cerebral. Também conhecido por Ted Kennedy, o influente político americano foi internado com convulsões no sábado, mas somente ontem os médicos vieram a público dar a notícia. O tumor maligno surge justamente na reta final da escolha democrata para o seu representante nas eleições à Casa Branca.

Já que a vitória não era 100% segura, um certo drama na campanha de Obama vem bem a calhar a essa altura do campeonato, né não?

Terremoto em boa hora

O presidente chinês Hu Jintao vem a público agradecer a ajuda humanitária de outros países após o terremoto que matou mais de 12 mil pessoas no seu país – os números podem ser maiores, até porque o número de soterrados pode chegar a quase 30 mil. O drama chinês deve aumentar ainda mais o espírito de união entre os povos pregados pelo COI para as olímpiadas de Pequim.

Além de agradecer à ajuda humanitária, Hu Jintao também deve estar agradecendo às forças ocultas da natureza por esse terremoto; afinal de contas, todo mundo já esqueceu dos recentes conflitos no Tibete, grande foco da imprensa mundial nas últimas semanas.

Justiça seja feita

O Processo, Franz Kafka (Der Prozess, 1925).
Abril, 1979, 277 páginas.

Alguém devia ter caluniado a Josef K., pois sem que ele tivesse feito qualquer mal foi detido certa manhã.

Assim como em A Metamorfose, Kafka praticamente resume a obra inteira na primeira frase de seu livro. Josef K., um respeitado banqueiro, certa manhã é detido na própria pensão onde habitava. Fica sabendo que corre contra ele um processo, cujo teor K. desconhece, e descobrimos, no decorrer da obra, que nenhuma acusação contra ele virá à tona.

Crítica ferrenha ao aparelho judiciário e à corrupção dos funcionários da justiça, a acusação contra Josef K. é o tempo todo um mistério. O interrogatório em que K., no afã de resolver logo a situação, impede que lhe seja dirigida qualquer pergunta; o encontro com o pintor bem relacionado, cujos contatos dão a K. a esperança de uma resolução positiva de seu processo; as reuniões com o advogado que K. considera pouco compromissado com seu caso. Cada acontecimento no livro, ao contrário do que gostaríamos, não esclarece a situação do protagonista – antes, vão tornando-a uma teia complexa onde tanto o leitor quanto K. encontram-se irreversivelmente enredados.

A narrativa construída por Kafka é tão burocrática (pesada, prolixa, como queiram chamar) quanto a justiça que Josef K. tenta combater. Apesar disso, Kafka consegue criar uma empatia tão grande com seu protagonista que a certa altura, sem nem perceber, começamos a esquecer o absurdo de sua situação para nos preocuparmos com o desenrolar de seu processo – mesmo sem sabermos uma vírgula sequer do seu conteúdo. K. e o leitor compartilham da mesma ignorância acerca dos procedimentos judiciários, da situação do processo e das possíveis soluções para o seu caso. E ao final, mesmo após todos os esforços empenhados por K., ambos (protagonista e leitor) descobrirão que tais esforços foram em vão.

Baita livro, embora exija uma boa dose de vontade para chegar ao final. Recomendo.

Ah, esses publicitários…

A capa do caderno Donna, da Zero Hora de domingo, tem o seguinte título: “A Ioga tem a força. A atual mania das academias de ginástica é recorrer aos exercícios da Ioga para criar novas aulas e atrair cada vez mais alunos”.

Vamos relevar que Ioga já é algo da moda há alguns anos, aproveitando o embalo bastante ocidental dessa onda de buscar o “corpo perfeito” e blá blá blá. Pois bem. Me parece que a ACADEMIZAÇÃO da prática filtrou toda a parte “inútil” (leia-se “filosófica”), tornando a milenar arte um simples exercício para que as pessoas tentem não ter celulite ao envelhecer. Adaptou a coisa toda ao conhecido “processo de produção”, que busca resultados.

Nada contra exercícios, claro. Mas quando os caras falam em “priorizar a conexão corpo e mente” através de atividades com nomes fast food do tipo fitball e body balance, por algum motivo essa idéia não me convence. Só acreditarei que o Ioga acadêmico é algo realmente diferenciado quando começarem a ensinar, entre outras técnicas, o famoso Yoga Fire.