Sessão "TV aberta? Só de madrugada"

EPISODIO 10

Milo (da UCT) e Marylin (cunhada do Jack), os sobreviventes de uma das duas explosões, tocam a correria para fugir de seus perseguidores, mas acabam literalmente em um beco sem saída. No último minuto, Bauer aparece e mata todos os caras maus com uma só mão, enquanto ensina um cão a chupar manga com a outra. Ele então descobre que seu pai está por trás de todo o plot.

Já lá no bunker do presidente, Tom Lennox vai se inteirando da conspiração. Descobre que planejam usar Assad como bode expiatório, pois ele estará perto do presidente, tem cara de mau e já foi torcedor do Flamengo. O baixinho até tenta impedir, mas é impedido por uma LANTERNADA na cara dada por seu assessor. Do outro lado do país, a UCT manda uma equipe vasculhar o verdadeiro esconderijo de Gredenko, mas não encontram nada além de uma casa estilo comercial de margarina.

De volta à trama familiar: Jack utiliza Marylin para descobrir o paradeiro de seu pai. Chegando lá, negocia a libertação de Josh em troca da sua própria rendição, o que faz ele ganhar mais alguns pontos com a cunhada. O Bauer idoso aceita, e então os dois Bauer têm uma enternecedora conversa entre pai, filho e Magnum 44 apontada pra cabeça. Para não terminar a temporada antes da metade, o progenitor desiste de executar Jack, deixando para ele uma dica de como encontrar Gredenko: um número de telefone. O agente liga, e logo está falando com o ex-presidente dos EUA.

EPISODIO 11

Depois de tentar botar o filho de castigo, o pai de Bauer dá no pé. O presidente Palmer, junto com Assad, faz os últimos arranjos para os dois irem ao ar, fazer as pazes e rezar para que o resto do mundo faça o mesmo. Já a conspiração contra o líder do país anda de vento em popa: a bomba foi produzida, eles têm o cara pra chegar perto o suficiente e, o principal de tudo, um esconderijo escuro onde matutar a coisa toda – falta só a risada maquiavélica, mas ninguém é perfeito, né.

Enquanto isso, Bauer vai atrás do ex-presidente dos EUA, que estava por trás do assassinato de David Palmer, irmão do atual presidente e que também já foi presidente, e era grande amigo de Jack, e… Espera, vou simplificar. Bauer vai atrás do ex-presidente dos EUA, Charles Logan, e por motivos pessoais o agente não gosta dele. Eles discutem, e fica acertado que o ex-presidente vai falar com um russo pra obter informações sobre o paradeiro do general Gredenko – que, a essas alturas, está recebendo uma nova e letal arma (não sei qual é, os roteiristas não informaram ainda, mas ele recebeu, assinou o canhoto dos Correios e tudo mais).

Na UCT, Morris começa a gerar desconfiança, pois todos acham que ele está bebendo e, por isso, tornou-se improdutivo. Chloe confronta o cara em uma cena no banheiro masculino, mas ele prova que ela estava errada e a desconfiança vai pelo ralo. No final do episódio, os produtores conspiradores conseguem explodir uma bomba perto do presidente, colocando em ação seu plano para instalar políticas mais duras contra os muçulmanos e provando que a negociação de paz foi mesmo pelos ares.

EPISODIO 12

O presidente não morreu mas, de saco cheio, pediu pra alguem ligar, dizer que ele ta doente e que nao pode ir. Nesse caso, o vice-presidente assume a batata, abrindo caminho para as políticas totalitárias que os conspiradores tanto veneram. Tom Lennox é solto, pois a galera acha que ele vai colaborar com o plano, mas ele dá uma de gordinho do colégio e entrega todo mundo.

Jack e Logan vão até o consulado falar com o tal russo que pode saber onde está Gredenko. Depois de Logan falhar diplomaticamente, Jack chuta o Bauer, digo, balde, invade o prédio e toma o cara como refém, iniciando os procedimentos de tortura (e quem viu pelo menos um episódio da temporada sabe quais são) para que o sujeito desembuche. A tática funciona, e num estalar de dedos o russo fala tudo que sabe – mas antes de Jack ligar para a UCT e avisar, os produtores seguranças explodem a porta e o capturam.

Enquanto o vice-presidente fala pro país que as práticas alfandegárias serão aplicadas por todo o território nacional, Bauer convence um segurança rusos a ligar pra UCT e passar as informações. Infelizmente, para manter o clima de “todo mundo é de todo mundo”, esse bróder que tentou ajudar Jack acaba sendo morto antes de fazer a ligação.

EPISODIO 13

É claro que Jack Bauer se livra dos guardas, mas continua preso dentro do consulado. A UCT monta como plano B uma invasão cheia de armas, equipamentos, estratégias e outras coisas cinematográficas – o plano A é pedir pra ex-exposa do ex-presidente Charles Logan ligar para a primeira dama russa e, numa conversa de comadres, pedir pra ela convencer o presidente (russo) a mandar o cônsul se entregar.

Por falar em presidentes, o vice americano já começa a administração dele politicamente bem: mentindo. Ele e Tom Lennox dizem ao embaixador que foi Assad quem detonou a bomba, para assim colocarem em ação seus planos ditatoriais dando risadas maquiavélicas. Enquanto isso, Charles Logan foi conversar com sua ex-mulher, só que enquanto o cara estava falando ela cortou ele – literalmente. Mesmo assim, a ex-primeira dama liga pra sua comadre russa, e o cônsul lá recebe ordens de se entregar.

Para a alegria dos produtores, o tal cônsul se recusa a obedecer. Segue-se, então, no próprio consulado, um tiroteio que faz o filme Comando Para Matar parecer uma partida de Paciência.

Sessão "TV aberta? Só de madrugada"

Por motivos feriadísticos, não pude postar no sábado. Então vai tudo junto de novo (lembrando que na última sexta o seriado não foi ao ar, dando lugar aos absolutamente monótonos desfiles carnavalescos)

EPISODIO 6

Enquanto o presidente faz um discurso bonito e cativante para a população, com adjetivos demais e informações de menos, seus conselheiros entram em briguinhas constantes – um acha que a política alfandegária dos EUA deve ser aplicada em todo o país (se é do Oriente Médio, joguem a pessoa numa sala ou em um papel de vilão) e a outra, como uma boa senhora, acredita nas pessoas. Claro que aquele com tendências totalitárias consegue tirar a conselheira bacana do caminho, pois isso aumenta a tensão da série (além do mais, joga outro “vilão” em cena”) e o deixa livre para botar seus projetos em execução.

Na UCT, a agente/modelo Nádia, por ser muçulmana, é afastada de atividades importantes durante aproximadamente dois minutos – rapidamente um de seus superiores, como bom galanteador, resolve a situação (esperando um pouco de sexo no final do dia, provavelmente). Já o cunhado do presidente, em um centro de detenção, arrisca a vida atrás de uma pista que, mais tarde, descobre ser nada mais do que uma corrente de internet.

Correndo contra o tempo (ei, se eles usam clichês, eu também posso), Jack Bauer e seu nada bróder irmão vão atrás de um homem chamado McCarthy. O objetivo, além de caracterizá-lo como vilão através de um referência a um período palha da história do país (não reparem se daqui a pouco alguém se referir aos terroristas como “muçunas”), é descobrir a conexão desse sujeito com Fayed. Ao invés do senador McCarthy, acabam encontrando por lá o pai deles. O Bauer idoso se dispõe a cooperar com Jack e a UCT, mas o irmão assume o controle da situação em uma cena ridiculamente forçada, deixando clara sua falta de vontade em cooperar com órgãos federais.

Nos bastidores da série, o diretor foi despedido por não ter explodido nada nesse episódio.

EPISODIO 7

Depois de uma sequência desnecessária, pois é obvio que nem Jack nem seu pai morreriam no sétimo episódio, os dois conseguem escapar no último minuto (algo que nunca havia acontecido antes na história das séries de ação). De volta à casa de Graem, o agente tortura seu irmão para descobrir como encontrar McCarthy, mas descobre apenas informações sobre a quinta temporada que tornam a série digna de novela da Globo.

Através de um Deus Ex-Machina, a UCT descobre que Fayed está procurando um novo engenheiro nuclear. Através de outro Deus Ex-Machina, conseguem a foto do tal engenheiro – no entanto, leva um tempo pra decodificar, pois o email da instituição tem proteção contra spam e tal. No final das contas, o engenheiro acaba sendo o próprio agente que estava decodificando, mas em uma atitude típica de funcionário público ele deixou o PC trabalhando e vazou (exatamente, ele não sabe que é o escolhido). Aí quando o cara tá no meio da rua, o tal de McCarthy surge absolutamente do nada e sequestra ele, para que Fayed CONVENÇA o sujeito a trabalhar (aparentemente, qualquer pessoa que vá aparecer no seriado faz um curso de tortura antes).

Contrariando TODOS os seus conselheiros, o presidente resolve não adotar as medidas totalitárias, e em poucos segundos de diálogos expositivos ficamos sabendo que o vice-presidente acha seu chefe um cagão. Por falar em diálogos expositivos, o Bauer idoso fica a sós com Graem: então o telespectador descobre que tanto o pai como o irmão de Jack estão envolvidos com as bombas nucleares. Para evitar que seu filho se envolva ainda mais com essa história, e provando ser um progenitor atencioso e dedicado, o Bauer idoso mata Graem.

EPISODIO 8

O presidente rejeita as propostas de seu conselheiro totalitário na frente da gurizada toda, deixando o cara politicamente frustrado (leia-se “emburrado”). Bauer persegue McCarthy de helicóptero, mas acaba utilizando mal o aparato público e perde o cara de mira – coisa que a namorada dele não fez, matando o sujeito pra ficar com a grana só pra ela.

Alguns blá blá blá depois, a mina entrega o Morris (engenheiro que McCarthy havia sequestrado antes de literalmente perder a cabeça) para que Fayed “convença” o cara a cooperar, o que demora apenas um “furadeiranascostassegundo”. Nisso a UCT cerca o lugar, evacua todos que não são terroristas e apela para o famoso “é ferro na boneca”, mas como não é final de temporada o vilão consegue escapar de forma Deusexmachinamente. De presente, deixa uma bombinha nuclear, mas Bauer consegue desarmar a dita-cuja enquanto, com a outra mão, faz os clubes europeus liberarem jogadores para a seleção brasileira.

Já na Casa Branca, descobrimos que um dos caras por trás da conspiração “vamos afastar a conselheira tolerante com os malditos muçulmaos” está também por trás da conspiração “vamos afastar o presidente sem culhões para cortar os direitos civis”. Então esse sujeito convence Tom Lennox, o conselheiro, a participar de uma TRAMÓIA que pode envolver, aparentemente, o assasinato do presidente. Ah, e em algum momento do episódio, algo explodiu (além da cabeça do McCarthy, digo).

EPISODIO 9

A UCT descobre que Gredenko, general russo que cedeu as bombas aos terroristas, está em Los Angeles, porque daí eles têm mais um vilão em quem atirar. Chloe reencontra Morris e convece ele a voltar ao trabalho utilizando o clichê “pare de sentir pena de si mesmo”, numa tentativa de dar profundidade dramática aos dois. Já o conselheiro Tom Lennox entra de vez na conspiração para destituir o presidente Palmer que, apesar de secreta, anda mais badalada do que o Adriano nas boates de São Paulo.

Enquanto isso, Jack vai com sua cunhada até uma casa à oeste da cidade (já que ela uma vez seguiu o marido e descobriu o esconderijo do general), o que não apenas desvaloriza os equipamentos da UCT como torna impossível deduzí-los do imposto. Mas daí o Bauer idoso se dispõe a cuidar do filho da moça (seu neto), resultando em uma trama previsível onde ele força ela a levar Jack para uma armadilha.

No momento em que os produtores comemoram duas explosões em menos de dois minutos, Tom Lennox recebe um fax secreto sobre a conspiração, o que contradiz aquela idéia de “só podemos nos comunicar por canais absolutamente seguros, ou seja, reuniões em salas abandonadas, mal cuidadas e fotografadas com pouca luz, para que possamos aparecer nas sombras e o público certifique-se de que somos maus”. Além do mais, certamente nenhum deles viu o que aconteceu com as conspirações para destituir o presidente das temporadas anteriores.

Sessão "TV Aberta? Só de madrugada"

A Globo começou, segunda-feira, a transmitir a sexta temporada de 24 Horas. Como nem todo mundo pode ficar acordado para assistir nos horários inóspitos que a emissora escolhe (terça começou à uma e cinquenta da manhã; quarta, meia-noite e vinte), resolvi fazer resumos e postar todo sábado os episódios da semana. Já que o texto ficou comprido demais, novas estratégias de postagem serão adotadas nas semanas subsequentes – mas nessa primeira leva, tem que ser tudo de uma vez pra manter o andamento junto com as transmissões (ei, não reclamem, Jack Bauer aguentaria).

EPISODIO 1

Uma série de ataques terroristas abala os EUA quase tanto quanto o escandalo Clinton-Lewinsky. Para acabar com essa bagaceirice, a UCT faz acordo com um sujeito: em troca da localização do terrorista que está por trás dos ataques, decide entregar Jack Bauer. O agente, então, é libertado da prisão chinesa onde foi torturado por dois anos (possivelmente assistindo a programas de televisão locais) e chega aos EUA com um visual estilo “Náufrago”, além de visivelmente abalado por não conseguir ficar na China até as Olimpíadas. Gremista do jeito que é, Bauer tem culhões suficientes para aceitar a missão, mesmo sabendo que será sacrificado (sim, o governo fez um acordo do tipo “Ok, se ninguém matou o cara até agora, vamos dar uma ajudinha e entregar ele de bandeja”).

Paralelo a isso, uma família de muçulmanos é alvo de racismo nos EUA, para espanto geral; mas logo descobrimos que o guri realmente está envolvido com os terroristas, o que fez os conservadores gritarem “eu já sabia” pelas ruas.

Voltando à trama interessante: Chloe entra em atrito com Nadia, porque a novata é visivelmente mais gata. Fayed, o informante da UCT, dá a localizaçao do terrorista, mas logo explica para Jack Bauer que, na verdade, esse cara é bróder e pacifista – ou seja, o governo pretende eliminar o homem errado. Irritado com um clichê tão óbvio e desnecessário, Bauer realiza uma fuga absolutamente espetacular.

EPISODIO 2

Aproveitando que o terrorista Fayed teve uma “síndrome de vilão do 007” (contou o plano antes de matar o herói), Bauer avisa a gurizada do governo pra cancelar a missão pois Assad, o alvo, é o homem errado. Como um bom coadjuvante, o presidente não dá ouvidos para o protagonista, e isso obriga o agente a, sozinho, resgatar o sujeito segundos antes da série manter a média de uma explosão por episódio.

Enquanto isso, Ahmed – muçulmano que foi vítima de racismo mas está ligado com os terroristas – é atacado novamente pelo vizinho estereotipado (alto, branco e alemão… faltou só uma suástica nazista), elimina o cara e pega um pacote que estava escondido dentro da parede, mas é flagrado no ato por seu melhor amigo e fica de mal.

Do outro lado da cidade, Bauer e Assad, trabalhando juntos, COINCIDENTEMENTE encontram um homem-bomba (Los Angeles é pequena, mesmo) e o herói consegue fazer com que a detonação ocorra com apenas duas vítimas: o terrorista e a média de uma explosão por episódio. Na Casa Branca, o presidente recebe uma prova irrefutável de que ele cagou tudo ao não cancelar o ataque. Com tristeza, o líder da nação percebe que, se tivesse assistido às temporadas anteriores, saberia que nunca se deve descartar a opinião de Jack Bauer.

EPISODIO 3

Entediado com uma perseguição calma e controlada, Bauer joga seu carro em cima do veículo perseguido, obrigando o suspeito a pegar carona com Assad (que participava da operação, foi tudo planejado) e trazendo o nível de adrenalina da série de volta ao normal. Na Casa Branca, o presidente recebe uma ligação de Fayed: o terrorista propõe o cessar fogo em troca do clichê “libertem prisioneiros”. Esquecendo que o cara havia mentido não fazia nem um episódio, digo, hora, o líder do país aceita a proposta não porque acha que é a coisa certa, mas sim porque o roteiro precisa que ele faça isso.

Na outra trama, Ahmed pega a família de seu amigo como refém. Lesionado do jeito que está, exige que o pai do guri vá no lugar dele buscar um “componente”, além de obrigar o resto da família a torcer pelo Sayid em LOST. Ah, e em uma outra subtrama, a irmã do presidente é presa – mas ei, ela é negra e idealista, então não foi realmente uma surpresa.

De volta à perseguição: Bauer recebe apoio da UCT mas, como um bom terrorista, o suspeito manda eles às favas e o armazém pelos ares (“no mínimo uma explosão por episódio”, disseram os produtores). Recuperando os dados do notebook que sobreviveu à explosão (o que é uma mentira, na vida real só respirar perto do PC já faz com que ele fique azul e tranque), os agentes descobrem que Fayed quer explodir uma ogiva nuclear em Los Angeles (criatividade zero, convenhamos) – e, para isso, precisa de um dos prisioneiros que está sendo libertado em troca do cessar fogo proposto por Fayed. Mais uma Corinthianizada do presidente, hein? Bauer até avisa os caras, mas é tarde demais: o prisioneiro já havia sido liberado antes, e assim como o Palmeiras na vaga para a Libertadores 2008, a UCT fica no “quase”.

EPISODIO 4

A UCT descobre que Ahmed mantém uma familia como refém. Jack Bauer e sua equipe, então, vão lá pra chucknorrisear a situação e descobrir novas pistas sobre Fayed. Na Casa Branca, o presidente autoriza um documento de perdão à Assad, porque isso garante que o cara trabalhe com eles e também garante conflitos dramáticos entre o ex-terrorista e Curtis, braço direito de Jack.

Enquanto o homem que Ahmed mandou para entregar o componente alcança seu destino, dando aos caras o DRIVER do aparelho nuclear, os agentes tomam controle da situação e descobrem a localização de Fayed (e da bomba, consequentemente). Ainda na casa, Curtis se descontrola e ameaça Assad. Jack manda o cara parar, mas ele não ouve, então toma um tiro de aviso na garganta e cai no chão, morto. Visivelmente trêmulo por ter matado o amigo, Bauer liga pro seu chefe para dizer que cansou de ganhar milhões por temporada e não quer mais fazer aquilo.

A gurizada da UCT chega no esconderijo que nem adolescentes numa festa, ou seja, atirando pra todo lado. No entanto, ainda não houve nenhuma explosão nesse episódio. Isso quer dizer que um dos terroristas , FORÇADO pelos produtores (explosões dão audiência), consegue detonar o aparato nuclear. No meio de Los Angeles. Enquanto Bauer, chocado, calcula quanto a produção gastou em efeitos especiais, o governo descobre que existem mais quatro “maletas nucleares” dando banda por lá.

EPISÓDIO 5

Sendo o único vilão apresentado até aqui, Fayed escapou da bomba nuclear para que haja um antagonista. Jack Bauer salva um cara preso em um helicóptero (que caiu em cima de uma casa), mas não consegue salvar o piloto e o troço cai no chão – isso não tem nada a ver com a trama, mas resulta na explosão do episódio.

Já o presidente, cercado por estereótipos de militares, que infelizmente são tão tapados quanto os militares da vida real, pensa na retaliação. Seu cunhado, preso por engano, é utilizado pelo FBI como veículo para conseguir informação dos terroristas com quem divide o espaço, mas duvido que receba hora extra por isso.

A grande surpresa, entretanto, fica por conta dos familiares: enquanto a UCT encontra uma conexão entre o pai de Jack e os terroristas, Graem Bauer, o irmão, em um diálogo ridiculamente expositivo deixa claro que está contra o agente. Mas esqueceu que Kiefer Sutherland é o produtor e, obviamente, assistiu à cena antes do episódio ser finalizado. Assim, Jack Bauer encontra um irmão para um agradável bate papo, com bebidas, comidas, socos e ameaças de tortura. E, conforme a afinidade entre eles vai aumentando, as ameças tornam-se realidade. Ah, esses irmãos que vivem brigando…