Perto

Jogo 11/14
Grêmio 2 X 0 Santos
Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre
Gols: Tcheco 33′ 1t e Carlos Eduardo 35′ 1t

O Santos esteve perto de marcar o primeiro gol no Olímpico ontem, sendo parado por uma bela defesa de Sabástian Saja. Mas depois disso, o time da Vila nem sequer chegou perto da área do imortal.

O Tuta matou no peito e chutou perto do travessão, assustando Fabio Costa. O Ávalos queria ficar perto do Diego Souza, mas tão perto, que o abraço fraternal dentro da área – e consequente “ippon”, em linguagem de judô – resultou em pênalti. E em gol. Estávamos perto de acabar com a invencibilidade do ex-time de Pelé.

O Carlos Eduardo ficou por perto da zaga santista, e na falha do Adaílton, colocou no canto, perto da trave esquerda do goleiro. Golaço do guri, que está muito perto de conseguir uma vaga na seleção do técnico de futebol mais fashion que o mundo já viu. Tcheco ainda esteve muito perto de marcar o terceiro gol, mas chutou em cima do goleiro.

O Grêmio esteve perto da perfeição na noite passada, num jogo de garra e amor à camisa que ainda não se tinha visto nessa Libertadores. E agora está muito perto da final da competição mais importante das Américas. Mas não tem nada ganho, ainda mais pro Grêmio, time para o qual as coisas são sempre suadas, sofridas, batalhadas.

Sempre perto do impossível.

(na minha visão gremista e parcial)


É sempre muito legal acompanhar na Libertadores o confronto dos dois melhores times da atualidade no Brasil. Ano passado deu para acompanhar (Inter x São Paulo, pelas finais), e esse ano não será diferente. Os primeiros noventa minutos foram disputados ontem e o Grêmio saiu na frente, e bem.

Indiscutivelmente os gaúchos fizeram sua melhor partida na Libertadores. O Santos não conseguiu jogar, exceção feita a um chute ainda no primeiro tempo com grande defesa de Saja. Todos os gremistas marcavam implacavelmente, sem deixar espaço nenhum e saindo rápido nos contra-ataques.

O Grêmio segurava os santistas até que Diego Souza foi derrubado na área, num pênalti duvidoso mas bem marcado. Tcheco bateu e fez o primeiro. Logo em seguida, o zagueiro santista esqueceu que o jogo era sério e deu o segundo gol para o tricolor. Depois disso, o Santos rezou para o primeiro tempo terminar o mais rápido possível. E fez bem, porque o jogo poderia muito bem ter terminado uns 4 a 0 ainda nos primeiros quarenta e cinco minutos.

O segundo tempo começou com o Santos partindo para o ataque, mas sem o menor poder de fogo. O Grêmio continuava contendo a equipe adversária e sendo mais perigoso. Sandro Goiano foi derrubado na área, mas o árbitro achou que um pênalti estava de bom tamanho e não marcou nada.

Por último, mais uma vez a torcida gaúcha deu uma aula de como torcer. Cantou nos noventa minutos, fazendo com que a vitória dos onze jogadores fosse também, de certa forma, sua.

Assim, o jogo chegou ao seu final estabelecendo uma ótima vantagem para os gremistas, tanto efetiva quanto moral. Afinal, deram um baile naquele que muitos apontam como o melhor time do país. Agora ficou tudo para a Vila Belmiro. O Grêmio leva grande vantagem, mas nem tudo está perdido para o Peixe. E aí, quem vai à final?

(na visão colorada e parcial do Valter)

Stuff

A falta de tempo, as prioridades e todo esse blá blá blá servem de desculpa para essa coluna, que traz umas notinhas comentadas, tão somente isso.

Contentem-se.

Freiras com voto de silêncio usam web para se comunicar [+]
E devem ser as mais sacanas na internet, se tirarmos por base as tendências pedófilas de diversos padres por aí.

Blogs mostram dia-a-dia desconhecido de jovens em Bagdá [+]
Assim como o Baghdad Burning, acho que sempre é uma forma de nos colocarmos a par de uma outra realidade, tão distante e desconhecida. Sim, bombas explodem lá, e provavelmente nenhum de nós faz idéia de como é viver em um lugar assim.

Irã abre seu primeiro Internet café só para mulheres [+]
Século XXI. Dá pra acreditar?

Hackers quebram completamente proteção do Vista [+]
Usem Linux. Sério.

Janela de lançamento

Na semana passada, países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Irlanda assistiram pela TV o final da 3ª temporada de Lost, uma das séries de maior sucesso dos últimos anos. No Brasil, a série é exibida com 10 semanas de atraso em canal fechado, e com mais de 1 ano em TV aberta. Este atraso, conhecido como “janela de lançamento”, serve para explorar ao máximo a comercialização da série, com a venda de direitos de exibição e contratos de exclusividade, e pode variar ainda mais nos outros 200 países onde Lost é exibida atualmente.

Para a estréia de filmes, a “janela de lançamento” também é bastante comum e normalmente acontece nesta ordem: lançamento nos cinemas norte-americanos, alguns dias ou semanas depois no mundo inteiro, segue para o DVD (primerio pra compra, depois pra aluguel), depois é comercializado em canais do tipo pay-per-view, vai para TV por assinatura e, por último, chega à TV aberta alguns anos depois, com intervalo comercial e dublado! Vocês sabem do que eu estou falando…

Com a internet, porém, muitos dizem que a “janela de lançamento” deixou de ser vantajosa. Graças à banda larga, muitos brasileiros, milhões de pessoas do mundo todo e três blogueiros do Cataclisma 14 já assitiram a toda 3ª temporada de Lost, inclusive o sensacional último episódio, “Through the looking glass”, onde os sobreviventes do vôo 815 da Oceanic Airlines finalmente conseguem pedir resgate para sair da ilha — e aqui fica claro quem é 1 dos 3 blogueiros citados anteriormente.

Mas voltando ao assunto, com a internet é possível baixar Lost e séries como Heroes, 24 Horas, Prison Break, House, CSI e Greys’ Anatomy algumas horas depois da exibição original nos Estados Unidos – todas devidamente legendadas. Será, então, que ainda é lucrativo para as produtoras praticar a “janela de lançamento”?

Vejam bem, estes downloads são ilegais e não geram um centavo de dinheiro — nem para as produtoras, nem para as redes de TV. Além disso, é muito provável que estas séries não tenham seus DVDs comprados, nem alugados, por quem já assistiu os episódios pela internet alguns meses atrás. Depois, saber que o sensacional “seanson-finale” de Lost vai ao ar daqui 10 semanas em canal fechado, com intervalos comerciais, não anima nenhum fã da série a comprar um pacote de TV por assinatura, tampouco esperar pela exibição em TV aberta daqui alguns anos, quando a série for exibida dublada com sotaque carioca. De novo, vocês sabem do que eu estou falando…

Não se trata de discutir como barrar a pirataria na internet, até porque é impossível: os videos ilegais ficam espalhados entre milhares de computadores que os compartilham em redes como eMule ou via Bitorrent, pelo mundo todo. A indústria de entretenimento tem é que lidar com os fatos: pelo menos 100 mil pessoas faziam o download ilegal de “Through the looking glass” um dia depois do episódio ter sido exibido nos Estados Unidos. Milhares de outras tantas fizeram antes, milhares devem ter feito depois, e milhões vão continuar fazendo — e cada vez mais.

E qual a saída, então? Vender download pra iPod? Transmitir ao vivo pela internet? Lançamento mundial? Pode ser. Já faz alguns anos que Hollywood leva seus filmes aos cinemas em estréias mundiais, sem “janela de lançamento”. Dia 27 de agosto desse ano, por exemplo, “Simpsons – O filme” chega aos cinemas do mundo todo, com cópias dubladas em mais de 30 idiomas. De cabeça, me lembro que um dos “Homem Aranha” e um dos “Matrix” também tiveram estréias mundiais. Com apenas uma semana de atraso, chegaram ao Brasil os 3 “O Senhor dos Anéis” e alguns “Harry Potter”, o que não deixa de ser uma estréia mundial…

Tudo bem – são exemplos de blockbusters (ou best-sellers?) com sucesso de bilheteria garantido, mas será que, na televisão, Lost, Heroes e 24h também não seriam?

Má distribuição de renda

Mensagem no caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil na Praça dos Festivais, em Gramado: “Máquina equipada com notas de R$50. Por favor, digite um valor múltiplo de 50.”

Mensagem no caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil na Av Borges de Medeiros, no centro de Porto Alegre: “Limite máximo do terminal R$300. Por favor, digite um valor mais baixo.”

A propósito

Esses dias comprei o livro Minority Report, coletânea de excelentes contos escritos por Phillip K. Dick. Junto veio um marcador de página – o que é um excelente “brinde”, diga-se de passagem -, propaganda do livro A Estrada da Noite, obra de Joe Hill. Diz ali no marcador, logo embaixo da sinopse da história:

“O livro, que figura na lista de mais vendidos do New York Times, teve os direitos de publicação comercializados para mais de 20 países e os direitos para o cinema adquiridos pela Warner Brothers.”

Então surgiu a dúvida: quando falam Best-Seller as pessoas se referem às vendas do livro ou à bilheteria do filme?

Mala Branca

Imagine que você é um jogador de futebol de um time mediano em um campeonato de pontos corridos. O fim da temporada está próximo e a sua equipe fez o suficiente para não correr riscos de rebaixamento, mas também não tem mais chance alguma de conseguir ser campeão ou ao menos de brigar por uma vaga em uma competição internacional.

Agora se imagine como um cartola, um dirigente de um grande e rico clube. Esse clube é tradicionalíssimo, mas já amarga um jejum de títulos ao qual sua torcida não está acostumada. O campeonato chegando ao fim e sua equipe na vice-liderança, dependendo de um tropeço do líder para continuar pensando no caneco.

O que esses dois casos têm em comum? Continuando o exercício, e se o jogo do líder do campeonato que o dirigente rico quer ganhar é justamente contra o time do desmotivado jogador acima? Provavelmente o dirigente do vice-líder deseja mais que o time mediano vença esta partida do que os próprios jogadores daquele time sem pretensões.

E como mudar a mentalidade dos jogadores que não ambicionam mais do que cumprir tabela? Com a mola que move o mundo! Se o jogo não vale o campeonato pra eles, que valha uma graninha pelo menos.

Essa história de um clube oferecer dinheiro para motivar jogadores de outra equipe para um jogo contra seu adversário direto é conhecida aqui no Brasil como mala-preta e é tratada como corrupção pela imprensa daqui.

Na Espanha, onde a mala-preta se chama Prima, aconteceu nessa rodada de Real Sociedad, Betis e Levante fazerem uma vaquinha para oferecer um prêmio aos jogadores do Mallorca em caso de vitória sobre o Athletic Bilbao, oponente dos outros três na disputa contra o rebaixamento. E isso foi divulgado abertamente por lá, sem o menor pudor.

Particularmente, eu sou a favor da mala-preta. Claro que não oferecendo dinheiro por derrota, desviando o principal objetivo do jogo; ou como no folclórico episódio do juiz que, ao ser perguntado sobre qual equipe deveria cobrar um arremesso lateral, respondeu apressadamente: “Vamo que é nossa!”. Mas se de qualquer forma na disputa o que vale é a vitória, que mal tem se ela vier premiada por uma bonificação extra?

A título de informação: o Mallorca tomou 2 a 0 do Athletic Bilbao, e os três ameaçados puderam guardar La Prima para a próxima rodada.

Com vocês, futebol:

Mais uma vitória da tecnologia

.. E a cada corrida como a deste domingo, lembro dos tempos onde o piloto era o principal ator da fórmula 1.

Fernando Alonso largou as 9 horas da manhã deste domingo (horário de Brasília) em primeiro lugar no GP de Monaco, e ali ficou até o final. Lewis Hamilton largou as 9 horas da manhã deste domingo (horário de Brasília) em segundo lugar no GP de Monaco, e ali ficou até o final. Felipe Massa largou as 9 horas da manhã deste domingo (horário de Brasília) em terceiro lugar no GP de Monaco, e ali ficou até o final. Giancarlo Fisichella largou as 9 horas da manhã deste domingo (horário de Brasília) em quarto lugar no GP de Monaco, e ali ficou até o final. Eu acho que vocês já me entenderam.

O principado de Mônaco tem sim seu charme. Tem também o time do Monaco (que alguns chamam de MonacÔ) com uma camiseta pra lá de esquisita. A única corrida de rua da F1, entretanto, mostrou-se bem monótona visto que ultrapassar em Monaco é algo bem complicado e, convenhamos, quem é que vai ficar arriscando ultrapassagens a 200km/h onde, no menor dos erros, não há “caixa de brita” e sim, um muro?

Mas o problema não é dos pilotos. Por pior que sejam, eles precisam apenas acelerar, frear e ficar longe do muro. Isso quase todos conseguiram. O Luciano Burti até comentou surpreso que poucos haviam saído da corrida. Num certo GP de 1990 (eu acho), Gerhard Berger estava mexendo nao sei o que em seu carro a pedido do engenheiro da equipe (que explicava o procedimento num rádio em que provavelmente só se ouviam “chiados”) quando, ao ver a pista se acabando a sua frente, pisou fundo no pedal direiro para frear… enfim, é óbvio que não deu certo, décimos de segundos depois ele percebeu que o freio era acionado pelo pedal esquerdo. Já não dava mais pra evitar a saída da pista… Contei essa história pra mostrar que hoje em dia a maior parte dos ajustes são feitos automaticamente naqueles carros, com alguns ajustes de desempenho possiveis de serem feitos apertando botões coloridos no volante. Outra: você nunca viu aqueles vídeos antigos de fórmula 1, nos quais os pilotos usam a mão direita para engatar as marchas ao lado do volante? Já vi vários do Senna, inclusive em Mônaco. Marchas como a do seu carro (ou não), do tipo H.

Esse violento avanço tecnológico se contrapõe ao prazer de ver alguém errando alguma coisa e permitindo a briga por posições. O final do “túnel” abaixo do Cassino, na prova de Mônaco, foi local de ultrapassagens fantásticas na história da F1. Hoje, com a tração automática e tantos outros recursos automáticos, até uma Super Aguri consegue abrir distância de uma Ferrari naquele tunel, ninguém consegue mais entrar no vácuo do piloto à frente pois ninguém mais “engata a marcha errada”!!..

Por mais que o Galvão fique empolgado com o GP de Mônaco, não acho que tenha a mesma graça. Essa que é a verdade.

Até o GP do Canadá!
(com certeza, o mais bacana de jogar no GP4)

Abraços
Bruno

Io-ho-ho e uma garrafa de rum

Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean: At World’s End)
4/5

Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Daniel Pyne e Glenn Gers, baseado em estória de Daniel Pyne

Elenco
Johnny Depp (Capitão Jack Sparrow)
Orlando Bloom (Will Turner)
Keira Knightley (Elizabeth Swann)
Geoffrey Rush (Capitão Barbossa)
Bill Nighy (Davy Jones)

Finalmente posso escrever coisas boas sobre um blockbuster.

A casa caiu pro lado dos protagonistas: Jack Sparrow está no limbo junto com o Internacional, o Lorde Beckett controla os mares através do Holandês Voador e as duas trilogias que acabaram esse ano (Homem-Aranha e Shrek, este último ainda inédito no Brasil) receberam duras críticas. Cabe a eles então resgatar Johnny Depp e tentar salvar a honra das terceiras partes.

Quando falei sobre o filme no post dos blockbusters do ano, disse que a segunda película tinha deixado muitas pontas soltas. E é esse o problema: duas horas e meia(!) de duração são o suficientes pra resolver tudo? São, desde que a trama fique confusa demais em alguns momentos. Para o espectador, entender a situação se torna a mesma coisa que resolver uma multiplicação entre dois números de quatro dígitos cada – não é particularmente difícil, mas precisa colocar no papel.

Fora isso, segue a cartilha das duas obras anteriores, investindo na aventura e nos elementos que andam junto com ela. Embora siga por um lado mais sombrio – afinal, é um desfecho, e coisas ruins precisam acontecer -, o humor está presente durante toda a projeção, acompanhado por cenas de ação espetaculares e efeitos especiais impressionantes (na real Davy Jones é um ator-polvo de verdade, mantido em segredo pela produção, e ninguém me convence do contrário). É incrível como o diretor não tem medo de jogar a sua câmera por cima dos navios, fazer a volta, subir, descer, e mesmo assim tudo parece absurdamente real. O roteiro, embora confuso como eu já falei e se apoiando em coincidências (mas nada remotamente perto do que foi Homem-Aranha 3) consegue manter o frescor, evitando as repetições (na maior parte do tempo, pelo menos) e até brincando com algumas convenções criadas nos filmes anteriores (como o fato de Will sempre exigir o bem-estar de Elizabeth).

E eis que chegamos a Jack Sparrow, pois sem ele a série não teria decolado. Arrogante, com uma autoconfiança inabalável e sempre tentando passar a perna em todo mundo, ele é o personagem marcante da trilogia, aquele cuja foto aparece nas lancheira e nas camisetas – embora não seja exatamente um herói. No entanto, desta vez o “roqueiro” de Johnny Depp não ofusca todo mundo: com uma atuação soberba de Geoffrey Rush, o Capitão Barbossa se torna o condutor da história, ganhando carisma e mantendo as ótimas tiradas, o mau humor e a impaciência que estavam presentes no primeiro filme.

“Piratas do Caribe: No Fim do Mundo” nada mais é do que uma aventura, um entretenimento. Mas te faz querer estar junto lá, com aquelas figuras, participar daqueles acontecimentos e daquele mundo. E isso não é qualquer filme que consegue.

Nunca, jamais, sob hipótese alguma, nem que o céu caia sobre as cabeças de vocês, assistam um blockbuster no dia do lançamento: tem adolescentes demais na sessão.

Igreja Universal do Paraíso Fiscal

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) propôs um projeto de lei que incluiria na lista de possíveis beneficiários da Lei Rouanet templos de qualquer religião, culto ou crença.

“O projeto é bom porque amplia o espectro dos investimentos em cultura no país acrescentando também a cultura religiosa, que faz parte da cultura do povo brasileiro”, afirma o parlamentar. Embora a retórica do digníssimo seja bastante convincente, uma informação é relevante para essa história toda: Crivella é sobrinho de Edir Macedo, figura conhecidíssima dos brasileiros.

Pode ser que eu ande paranóico demais, mas acho que, caso essa lei seja aprovada, vai ser a maior oportunidade de lavagem de dinheiro santo de todos os tempos. Tirando que o cinema nacional – que já não é lá essas coisas – ainda vai ter que dividir recursos com essa corja pseudo-religiosa que, diga-se de passagem, já tem bastante bufunfa nas Ilhas Cayman e em bancos Suíços.

Para quem for contra essa sacra maracutaia, um desencargo de consciência.